A Desigualdade é algo extremamente prejudicial para a humanidade e existe desde os primórdios da sociedade, existe vários tipos de desigualdade, como a desigualdade social, econômica, de gênero, entre outras ramificações. Este é um problema sério que assola a sociedade e que vem prejudicando vários indivíduos ao decorrer dos anos. Existe um termo muito importante que foi sistematizado pela primeira vez em 1989 pela feminista negra Kimberlé Crenshaw, que é a interceccionalidade. Este termo foi empregado para designar a independência das relações de poder, raça, sexo e classe.
Falando na questão de gênero e raça, vou destacar o feminismo negro, a luta feminista prioriza o exercício dos direitos humanos, haja vista que o racismo e o sexismo são fatores sociais que impedem ou dificultam o seu acesso. Para tanto, vê-se a ascensão do protagonismo de mulheres negras embasadas pela perspectiva de feminismo colonial, em contraponto à homogeneidade eurocêntrica de construção histórica dos Direitos Humanos. Os tempos atuais são marcados pela ascensão de intolerâncias, do conservadorismo, do racismo e do sexismo e onde as mídias sociais possibilitam a disseminação de discursos de ódio, da violência simbólica, formatando a construção de estigmas sociais, contra grupos subalternizados e a violação dos direitos previstos em lei.
A construção de outras narrativas/discursos sobre as mulheres negras impõe-se como bandeira de luta em tempos de modelos alternativos de engajamento social. Neste sentido, tem sido uma “arma” na luta das mulheres negras contra a opressão de gênero, classe e raça e, notadamente, na tentativa de rompimento com a “identidade de objeto”, modelo de representação negativa que tem sido construída desde as primeiras imagens (à época da colonização), sobre as mulheres negras. Com isso se faz necessário a utilização e o conhecimento do que é interseccionalidade em todos os meios sociais para .que assim passamos vir diminuindo com as diversa formas de desigualdade e descriminação existente no âmbito social.
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